DAS COMUNIDADES PRIMITIVAS AO MUNDO MEDIEVAL


Vimos que no período feudal algumas características socioeconômicas, políticas e culturais se destacaram. Assinale a afirmativa que se apresenta mais correta em relação ao período feudal:


intensa mobilidade social, economia agrária e Estado centralizado.


regime de trabalho servil, fragmentação política e economia agrária.


sociedade estamental, economia urbana e mentalidade fortemente religiosa.


economia monetarizada, laços de vassalagem e exploração burguesa da terra.


cultura clericalizada, economia auto-suficiente e Estado monárquico forte.

Em sua obra História, Heródoto (484-425 a.C.) narra as Guerras Médicas e menciona as inóspitas e longínquas terras da Cítia, atual Ucrânia. Segundo Heródoto...

 

“A leste (...) chega-se ao território dos citas nômades, que nada semeiam e não lavram terra alguma. Todo aquele território (...) é desprovido de árvores. (...) O inverno é tão rigoroso que durante oito meses do ano o frio é insuportável;(...) o mar congela (...) e os citas (...) passam por cima do gelo e irrompem com seus carros no território dos sindos. (...) [Nos] quatro meses restantes ainda faz frio. Esse inverno é de uma espécie diferente daquele de todas as outras terras; nessa estação, normalmente chuvosa em outras regiões, as chuvas lá são insignificantes, mas durante todo o verão chove ininterruptamente. (...)

(Heródoto, História. Brasília: UnB, 1988, IV, 19-30.)

 

A partir da citação acima, pode-se identificar algumas estratégias usadas pelo historiador grego para narrar o “outro”. No caso da caracterização das citações, Heródoto:


Conjugava vida comunitária, engenhosidade e isolamento. 


Valorizava o nomadismo como pressuposto para o exercício da liberdade. 


Dissociava a descrição dos costumes da influência dos fatores naturais. 


Relacionava o espaço natural e social à condição de selvageria. 


Reconhecia a diversidade e a fundamentava em termos étnicos. 

Leia o fragmento a seguir.

 

A civilização grega, em especial a cidade de Atenas, fundava-se em ideais de liberdade, otimismo, secularismo, racionalismo, glorificação tanto do corpo como do espírito e de grande respeito pela dignidade e mérito do indivíduo. A religião era terrena e prática, servindo aos interesses dos homens. A religião era um meio de enobrecimento do homem.

[adaptação] BURNS, Edward McNall. História da Civilização Ocidental. Rio de Janeiro: Globo, 1986. v.1. p.123.

 

O fragmento trata principalmente do seguinte aspecto:


A hegemonia cultural da Grécia na cultura antiga. 


O politeísmo na religião grega. 


A superioridade dos gregos sobre os romanos. 


A influência dos gregos sobre o Ocidente.


O antropocentrismo na cultura grega. 

Por que o memorável historiador grego Herodoto se referia ao Egito como sendo uma dádiva do Nilo? Assinale a alternativa correta.


As águas do Nilo apresentavam propriedades medicinais que garantiam saúde para toda a apopulação egípcia. 


O Egito mantinha um exército muito forte que se notabilizou pelo uso das embarcações sobre o Nilio para proteger sua população. 


O Nilo era um rio místico que emanava poderes incompreenssíveis para o gênio humana, mas que garantiam a força do Egito.


A fertilidade das margens do Nilo é que possbilitavam a prosperidade do Estado egípcio.


O Egito se tornou uma nação intelectualizada  com escolas de inspiração grega às margens do rio Nilo.

Grande importância teve o povo Hebreu para o mundo moderno. Aponte a alternativa mais completa em relação a esse povo.


De seu interior saiu o substrato das três religiões com maior número de adeptos – Cristianismo, Islamismo e Seicho-no-ie


De seu interior saiu o substrato das três religiões com maior número de adeptos – Cristianismo, Judaísmo e islamismo


De seu interior saiu o substrato das três religiões com maior número de adeptos – Cristianismo, Islamismo e hinduísmo


De seu interior saiu o substrato das três religiões com maior número de adeptos – Islamismo, Seicho-no-ie e judaísmo


De seu interior saiu o substrato das três religiões com maior número de adeptos – Islamismo, judaísmo e Taoísmo

As informações sobre as questões africanas, na maioria das vezes, apresentam as dificuldades pelas quais alguns países passam. No entanto, esse continente possui muitos outros aspectos relevantes e pouco divulgados. A África pode ser vista como num caleidoscópio, de várias formas, tudo dependendo do olhar que se lança sobre sua história. De posse dessa informação, aponte a alternativa que expressa como a antiguidade africana, historicamente, tem sido vista e ensinada pela educação brasileira. 


A educação brasileira sempre foi comprometida com o ensino de culturas menores, ágrafas e sem expressão. 


A antiguidade africana sempre foi bem vista e valorizada nos currículos escolares pelos educadores brasileiros. 


Os educadores sempre se insubordinaram contra as determinações institucionais que determinavam a proibição do ensino sobre a cultura africana, visto que valorizavam essa cultura.


Existia uma postura de profunda indiferença em relação à antiguidade africana. 


O Egito, por si só, encarna o que chamamos de antiguidade africana, sendo ele altamente valorizado pela educação brasileira. 

O continente africano é um território vasto que a milênios tem sido o berço de civilizações notáveis. Muitas dessas civilizações foram deliberadamente negligenciadas pelo ensino de História durante décadas. Só recentemente a escola brasileira passou a valorizar esse conteúdo e se debruçar sobre o continente africano, dando-lhe mais atenção. Considerando o panorama cultural que caracteriza a vida das sociedades africanas e a visão que o ensino de cultura africana tem ofertado ao aluno brasileiro.

Assinale a alternativa correta.


Na antiguidade as tribos africanas, com sua grande variedade de idiomas, decidiram se unir em um projeto pan-africano que tentava mostrar a inutilidade de tantas línguas.


A África é um continente de fácil compreensão, pois, quem estudou uma cultura, estudou todas as outras. 


A África é um verdadeiro mosaico de crenças e valores culturais. Uma diversidade enorme de línguas, costumes e hábitos milenares. 


A África que conhecemos, com toda a diversidade cultural que a caracteriza, é obra do período contemporâneo. Na Antiguidade a África era um grande território comandado pelo Egito


A África da Antiguidade era território integrado a um grande império (romano), por isso, não havia espaço para manifestações culturais distintas entre as tribos

Vimos que durante milhões de anos o homem vem passando por mudanças físicas e evoluindo de acordo com as regiões do globo onde foram se instalando. Criou técnicas para ajudá-lo na adaptação ao meio ambiente. Todas as transformações operadas para atendimento das necessidades humanas tiveram um custo. Sobre esse assunto analise as assertivas seguintes:

 

I - Infelizmente o que vemos hoje é uma total indiferença da maioria dos seres humanos com relação ao cuidado com a natureza e o meio ambiente.

II - Se não usarmos nossa capacidade intelectual para reverter o processo de degradação dos recursos naturais logo estaremos de volta ao estado de necessidade física, pois de nada adiantarão os recursos tecnológicos.

III - Somente o homem dentre todos os animais possui o cérebro desenvolvido para o raciocínio, por outro lado é o menos equipado para viver na natureza em estado natural.

 

É possível dizer que estão corretas as afirmativas: 


II apenas


I, II e III 


I e III apenas


I e II apenas


II e III apenas

O Período Neolítico foi de grandes avanços para a espécie humana. Assinale a alternativa que apresenta uma mudança compatível com esse período: 


Posição ereta; uso de objetos, tirados da natureza, como instrumentos; caça.


Agricultura; domesticação de animais; cerâmica; aldeamentos; origem dos Estados.


Fala; capacidade de pensamento abstrato; início da fabricação de instrumentos 


Vários instrumentos e armas feitos de pedra e osso; cocção de alimentos; pinturas rupestres.


Vida mais sedentária; a mais recuada transição da coleta para produção de alimentos. 

A Peste Negra dizimou boa parte da população europeia, com efeitos sobre o crescimento das cidades. O conhecimento médico da época não foi suficiente para conter a epidemia. Na cidade de Siena, Agnolo di Tura escreveu:

 

“As pessoas morriam às centenas, de dia e de noite, e todas eram jogadas em fossas cobertas com terra e, assim que essas fossas ficavam cheias, cavavam-se mais. E eu enterrei meus cinco filhos com minhas próprias mãos (...) E morreram tantos que todos achavam que era o fim do mundo.”

(Agnolo di Tura. The Plague in Siena: An Italian Chronicle. In: William M. Bowsky. The  Black Death: a turning point in history? New York: HRW, 1971 (com adaptações).

 

O testemunho de Agnolo di Tura, um sobrevivente da Peste Negra, que assolou a Europa durante parte do século XIV, sugere que: 


o flagelo da Peste Negra foi associado ao fim dos tempos


a impressão causada pelo número de mortos não foi tão forte, porque as vítimas eram poucas e identificáveis.


a Igreja buscou conter o medo da morte, disseminando o saber médico.


houve substancial queda demográfica na Europa no período anterior à Peste.


o drama vivido pelos sobreviventes era causado pelo fato de os cadáveres não serem enterrados

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